Gravataí

Becker atende 2,5 mil pacientes com suspeita de AVC em dois anos n681o

Desse total, aproximadamente 700 foram internados por causas neurológicas 4r2wx

Gravataí – Desde a formação de sua equipe multidisciplinar voltada ao atendimento de casos de Acidente Vascular Cerebral (AVC), em junho de 2023, o Hospital Dom João Becker, em Gravataí, avaliou cerca de 2.500 pacientes com sintomas da doença. Desse total, aproximadamente 700 foram internados por causas neurológicas. O serviço é integrado a outras frentes de atendimento, como as UPAs e o SAMU, e funciona 24 horas por dia. 3v2fb

Publicidade

Ao longo desses dois anos, mais de 1.600 protocolos de AVC foram ativados, com foco no atendimento rápido e na redução de sequelas. Segundo o neurologista Diógenes Zan, responsável pela equipe, o entrosamento entre os profissionais e os fluxos definidos de atendimento contribuíram diretamente para os resultados alcançados.

Publicidade

Entre os avanços registrados, destaca-se o aumento de 250% na taxa de trombólise — tratamento que pode reverter os efeitos do AVC — e a redução de 20% na mortalidade causada pela doença. Os números contribuíram para que o Dom João Becker recebesse o selo ouro da Iniciativa Angels, certificação internacional que reconhece boas práticas no tratamento de AVCs. Gravataí ou a integrar, ainda, o grupo de 27 cidades do mundo reconhecidas como “Cidades Angels”.

A atuação da equipe também é fortalecida pela parceria com a Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), que tem contribuído para a formação e retenção de profissionais, que atuam tanto no hospital quanto no curso de Medicina. De acordo com o diretor médico Fernando Issa, a estratégia de unir assistência e ensino vem sendo replicada em outras áreas do hospital, como a cardiologia e a UTI.

O hospital planeja novos investimentos para aprimorar o atendimento. Entre os focos estão a ampliação da equipe em horários críticos, o reforço em treinamentos e melhorias na infraestrutura física e digital. Um dos próximos os é a consolidação de um modelo de telemedicina, com o objetivo de ampliar a cobertura e reforçar a segurança clínica.

Outro avanço recente foi a unificação da equipe médica das UPAs com a da emergência do hospital, o que, segundo Diógenes Zan, trouxe mais agilidade no atendimento, padronização de condutas e aumento do o ao tratamento trombolítico. “No caso do AVC, cada minuto é decisivo. A integração entre UPA e hospital tem potencial para reduzir o tempo porta-agulha e ampliar os bons resultados já alcançados”, afirma o neurologista.

Publicidade
Mostrar mais

Artigos relacionados 1i3s21

error: Não autorizamos cópia do nosso conteúdo. Se você gostou, pode compartilhar nas redes sociais.